quinta-feira, 7 de agosto de 2008



Hoy es dia de escuchar los Cd antiguos, uno de mis cantantes favoritos que por cuarenta años escucho las mismas músicas de “José Feliciano”, cantante PuertoRiqueño, no vidente (ciego), excelente cantante y guitarrista, son los mejores acústicos que escuché en la vida.
Pasaron tantos años y los recuerdos de juventud no apagaron los momentos sublimes, o momentos difíciles de explicar, por ejemplo aquella vez que en la Escuela de ciegos en Ñuñoa comuna de Santiago, una niñita estudiante de ocho años; me pidió que le contase cómo era el color de la luna. Hoy después de cuarenta y pocos años no sé cómo explicar a un ciego como es el color de la luna, y aquella vez era una noche linda, una linda y grande luna llena, las luces del colegio estaban todas apagadas y la luna iluminaba todo con un color plata y en ton azulado, mirando desde el centro del patio hacia el cielo se veía una claridad mayor, volviéndose para la Cordillera de los Andes; era la nieve lanzando reflejos del color de la luna. Ese mismo color que no supe explicar a una niña ciega, que escuchaba que la luna era bonita y tenia un color especial; aquel día estaba visitando mi tía- madrina, que era inspectora en el colegio de no videntes (ciegos) en Santiago de Chile y no esperaba tener ese momento angustiante, desesperado, traumático para mi; terminado por una mudez como respuesta.///////////////////////////////////////////////////Hoje foi o dia de ouvir Cd
antigo, um dos meus cantores favoritos por quarenta anos que ouço suas mesmas músicas de “José Feliciano”, cantor PortoRiquenho, não vidente (cego), excelente cantor e guitarrista, com os melhores acústicos que já ouvi na vida.
Faz tantos anos que as lembranças da juventude não apagam os momentos sublimes, ou momentos difíceis de explicar, um exemplo daquela vez que no colégio de cegos, no município de Ñuñoa em Santiago de Chile, uma menina estudante de oito anos, pediu para eu lhe dizer como era a cor da lua. Hoje quarenta e poucos anos depois ainda não sei como explicar a um cego de que cor, que é o luar. Essa tinha uma noite linda e uma grande lua e as lâmpadas estavam todas desligadas, e a luz da lua iluminava com uma cor prateada, em tom azulado, olhando para cima desde o centro do pátio, o céu tinha uma claridade maior, voltando-se para a Cordilheira dos Andes, era a neve lançando os reflexos da cor da lua. Essa mesma cor que não soube explicar a uma menina cega, que ouvia falar que a lua estava bonita e tinha uma cor especial. Naquele dia eu estava visitando a minha tia- madrinha, que era inspetora no colégio de não videntes (cegos) em Santiago no Chile, e eu nem pensei em ter aquele momento angustiante, desesperado, traumático para mim e seguido de uma mudez, como resposta.

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