segunda-feira, 3 de maio de 2010

Imigrantes Latinos.

Os imigrantes clandestinos
Estava lendo noticias em jornais da América Central, quando deparei com um assunto que sofri na própria carne, foi aqui no Brasil lá pelos anos setenta: era um clandestino em busca de um futuro melhor.
Imigrantes de países da América central, como Honduras, Guatemala, Salvador, Costa Rica, e outros também de América do Sul, inclusive o Brasil; viajam sem documentação aos Estados Unidos de América.
Tudo começa no Norte do México, na tentativa de cruzar o “Rio Bravo” na fronteira com os Estados unidos; os migrantes precisam de alguém que conheça os segredos fronteiriços e o rumo a seguir, estas pessoas recebem a denominação de “coiote” (coyote) traficantes de humanos, o seu serviço prestado é em troca de dólares o preço é determinado conforme o local da travessia e o destino até os Estados Unidos.
Aquilo que até parece fácil de cruzar a fronteira, tem sido o maior problema dos clandestinos e também da policia Mexicana; ocorre que é ali no Leste da fronteira Mexicana atuam “Los Zetas” (Os Zetas), que segundo dizem são ex-militares de elite trabalhando com narcotráfico no Sul do México; descobriram a fonte do seqüestro nos imigrantes clandestinos que passam pelos Estados Mexicanos de Coahuila, Nuevo Leon, e Tamaulipa. O negocio é avultado segundo fonte dos Direitos humanos Mexicano, entre setembro de 2008 e fevereiro 2009, houve 10.000 pessoas raptadas sem documentação, com pagamento aproximado de US$ 25.000.000 do resgate.
Muitos estão chegando ao lado da fronteira Americana e já se entregam para policia; pois tem Los Zetas esperando-os para extorquir um “pedágio” ou matar aqueles que usam o caminho por conta própria; onde os coiotes também estão ao serviço deles. Os milhares que se entregam são acolhidos em refúgios de proteção ao imigrante, como o de “Belém Pousada do Imigrante, que fica na cidade de Saltilho, no Estado de Coahuila”.
O Brasil aqui na América do Sul é o País que mais recebe imigrantes latinos como os Bolivianos, Argentinos, Uruguaios, Paraguaios. Houve uma anistia para os que não tinham documentação; mas teve épocas em que os países vizinhos sofriam golpes militares e a tendência de guerrilheiros era uma verdade em qualquer estudante secundário da América Latina; por isto que as leis aqui eram bastante rígidas, conseguir a Identidade de estrangeiro era um calvário de idas e vindas a policia Federal, pior ainda se estava clandestino, não podia chegar! Como dizia a musica do ex-ministro, “Sem lenço, e sem documentos”, situação que eu fiquei por dois anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário