quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Brick da Redenção














Hoje vou escrever da nossa voltinha em Porto alegre, mais precisamente no parque, aquele do brick da Redenção. Foi semana passada com meu filho, que tinha um seminário de professores y decidimos ir juntos para cuidar o auto.
Parque lotado, gente os camelôs do brick com suas coisinhas estranhas, aquelas que tu compras e na semana seguinte nem sabe onde comprou e nem onde guardar; mas muito bonitas.
Caminhamos pelo parque, e vimos gente diferente não apenas no modo de vestir, mas de falar também, muitos bichinhas no meio do parque, não; no sentido de discriminação, mas por que é diferente de nos. Tiramos fotos do laguinho, os cisnes de pedalinho, da lanchinha de corrida por controle remoto; esse é legal fazia as curvas que nem lancha grande, por que não falar do chafariz, um senhor super chafariz. Meti foto nele também. Tudo bonito quando de repente os guaipecas aqui... Deram de cara com o palco cheio de mulheres em clima diferente, com cartazes, música ao vivo e as cores do arco íris; isso mesmo gente pela primeira oportunidade nos três tínhamos visto uma organização de Lésbicas, bom nos fizemos aquele ar de conhecer profundamente o assunto saímos de fininho e sem olhar o motivo do encontro nem os casais femininos; isso para ninguém notar que viemos do interior, dos cafundós. Mesmo assim, silenciosamente deixo meu voto de apóio para aqueles que tiveram uma vida inteira escondida; fugindo de pessoas intransigentes. Diferentes de nos, medrosos no assunto.
Não lembrava bem onde ficava o lugar de fazer xixi e eu estava no aperto, então meu filho me indicou uma construção lá no fundo e diz para eu ir até que parecia ser o lugar do banheiro, bem não sei como percebi, mas eu fui notando que a coisa estava ficando escuro, preto... Agora eu pergunto o que é um pontinho branco, no meio de uma grande mancha preta? A resposta é... EU, usando camisa branca e calça de brim, no meio do reduto da turma “EMO”, era o QG da turma vestida toda de preto, me olharam até deixar o local.
Depois das sete hora meu garoto foi ouvir um palestrante Espanhol, e nos com a Vera fomos fazer um lanchinho, que depois de escolher o restaurante, decidimos sentar na arquibancada mesmo, ali no parque de frente ao Arco, saboreamos um ótimo cachorro-quente e uma latinha com canudinho e tudo. Feito isto decidimos matar uma horinha caminhando na calçado em frente ao colégio Militar, foi então que ouvi os sinos tocando, e decidimos investigar a quadra acima; quando a Vera falou: olha ali, eu já estava atento em aqueles dois jovens, um puxou pelo pescoço ao outro e se encostaram a uma porta do prédio, gente eu “vi o beijo mais apaixonado dos meus últimos 30 anos”; mas os dois são homens diz a minha incrédula companheira de caminhada, pois é; os dois deram-se as mãos e saíram caminhando tranquilamente como namorados, na nossa frente, deixando os dois de boca aberta, e cabeça em parafusos.
Achamos à igreja dos sinos tocando e fomos entrando, e ali mesmo assistimos à missa das sete e meia, na igreja de Santa Terezinha, depois fomos ouvir o final da palestra em espanhol.

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